Ainda te amo!

Meu eterno e duradouro Amor, eu ainda te amo. Com maior intensidade do que quando te conheci, com mais fervor agora que desisti. Recordo páginas de um livro que ainda está aberto, por me faltar a força de o fechar, e guardar para sempre. Todos os caminhos e decisões que tomo, oh meu companheiro! Tu sabes que não é o que quero. Mas sabes que é o que a minha cabeça manda, e mesmo que esteja em luta com as emoções sabes que seguirei em frente.
Pela teimosia de ser capaz de partir.
Sinto-me só rodeada de pessoas, sinto-me triste mesmo quando me tentam dar tudo. Sinto-me vazia porque mais ninguém me preenche como Outrora. Pergunta-me, porque te deixei. Nem eu saberei responder de forma aceitável pela decisão que tomei.
Vingo-me do mundo por sentir que não fui eu que te deixei, mas foi ele que te roubou de mim.
Talvez sendo mais fácil de não me atribuir as culpas, das decisões que tomo, que me fazem chorar e não me permitem o bem estar alcançar.
Explica-me O Segredo de te esquecer, quando ele próprio me diz para acreditar que um dia te poderei ter.
Explica-me, ensina-me. Por favor, Marco.
Só desejo intensamente que os dias não brilhem no raiar do Sol, para que eu não me aperceba que mais um dia passou.
Abro a janela, deixo entrar o vento e fecho-a, na esperança que um vago pedaço de ti perdido no vento permaneça aqui comigo, e esse... PARA SEMPRE!

Adeus

26 de Março de 2009

Recordas a minha Promessa?

Prometi a mim mesma não estar contigo
Um ano após o sucedido
E dias antes assim o faço
Despeço-me de ti, nem mais um sonho falso

Estou a desvanecer-me,
Embora ninguém veja, estou a disolver-me
Em mim mesma, no meu ser.
Não consigo encarar mais a tua razão de viver

Perdoa-me Marco, não consigo
Voa no céu a esperança, mas hoje não o digo
Afoga-se em mim uma dor infinita
De uma despedida aqui escrita

Ainda aprisionada,
Tento fazer-me de uma Livre Derrotada
E esse teu sorriso, não o largues
Sempre que ela te recusar, e triste ficares

És forte, muito mais que alguma vês vi
És das pessoas mais batalhadoras,
Neste tempo isso senti
Não esqueças as lágrimas por vezes acolhedoras

Não esqueças os que tentaram
Nunca esqueças dos que lutaram
Recorda-te deles, sempre
Pois eles queriam o teu sorriso, eternamente

Mas existe momentos que não dá mais
Esquece-se os demais
E a real razão,
É caminhar para um porto de solidão

Deixa-me ir,
Eu sei que tu o aceitas,
Sem recusar ou ter medo de eu partir
Ou das minhas escolhas eleitas.

Patrícia Vieira

O teu mundo, Mundo dela!

Escrever, Rosas, tu e eu...

Pergunto se são apenas coisas que se interligam e que acabamos por ter em comum.

Sempre que olho... Vejo que tudo isso foi o que nos uniu.

E esse teu mundo que lhe pertence, e esse sorriso que ela renasce, e essas lágrimas que ela te provoca, e esse batimento que alimenta a razão da tua existência, e tu... e tu que lhe pertences. Parte dos teus sonhos, idealização dos teus maiores desejos, é ela... Marcia!

Olho pra ti, e vejo o meu reflexo... E questiono-me sem parar "Porque não amamos quem nos está disposto a amar?" Talvez o que me mantém presa a ti é eu compreender-te melhor que ninguém. Já faz quase um ano, e o meu maior sonho desde o inicio era ter um lugar que me fizesse sentir segura de te fazer feliz... Mas até esse lugar ela ocupava sempre que te falava. Sei bem o que é isso, sei o que é preferir uma palavra de dias a dias do que ter outra pessoa junto de nós, sei o que é, pois é quem realmente queremos! Eu escuto-te, vou fazê-lo até ao fim mesmo que outros não concordem, outros terão de sentir o que eu sinto para terem o direito de me julgar. Olho para ti e orgulho-me do que vejo, e embora as recordações muitas sejam escritas eu guardo-as comigo de forma preciosa.

Podem nos oferecer 300 chocolates, mas todos recusamos por um. É aquele que mais gostamos. Não fazes parte da minha realidade, és tu a minha realidade, és tu o meu sonho! E recordas-te do Paraíso que idealizei? Lembras-te de tão Perfeito que te chamei? A perfeição aos meus olhos existe nos que mais amo, lidar com eles é tão perfeito que os torna realmente Perfeitos.

Dói tanto, dói mesmo cá dentro. E dia após dia uma prova dou, não aos outros porque já não me importa, mas a mim mesma. Em ouvir as tuas palavras, saber que a amas mais que tudo e que o teu coração bate tão descontroladamente por ela e por vezes e tantas vezes de forma sofredora. Dói-me sentir inútil e não poder fazer nada para te fazer feliz. Dói e dói... Não sei que fazer mais, não sei que mais procurar, Não sei sequer se me irei encontrar. Perdi-me no dia 31 de Março de 2008, e temo ter ficado perdida no escondido!

Continuo a gritar ao mundo... Continuo cheia de "Porquês" e embora muitas vezes me faça feliz poder te Amar, outras desejo que tudo acabe. Sinto-me cansada de lutar contra o mundo, mas muito mais estou sem forças para lutar contra o que tu sentes! Não posso.

E não sei o teu destino, não sei as tuas escolhas, não sei o teu caminho

Quem sabe, um dia as rosas que murcharam possam fluir numa nova primavera, se alguém as regar, se alguém as cuidar. Ou fiquem desvanecidas e as pétalas voem ...

Quem sabe os poemas que trocam os versos, que as palavras se baralham, mesmo os que ficam sem sentido... Quem sabe, um dia tudo faça sentido, as palavras se organizem e os versos voltem ás mesmas posições

Quem sabe, um dia eu possa escrever de forma diferente, e dizer apenas que te Faço Feliz!

Será, algum dia? Quem sabe...

Estou farta de supor entre palavras e mais palavras. Não te julgo, hoje... Nem por um segundo.

És o meu reflexo, eu sinto o que tu sentes!

Compreendo-te, e embora eu saiba que não são estas palavras que queiras ouvir, ou que não farão tanta diferença quanto a que poderia fazer se gostasses de mim, eu escrevo na mesma. Para que continues a saber o que me corre na alma... Para saberes o que continua a ser importante para mim.

Agora e por fim pergunto:

"Quando te esquecerei, Marco?"

De,

Patrícia Vieira

Lembras-te da nossa música?

Se eu pudesse

Royalistick

Sorriso escondido

Ainda te lembras, ainda me recordas?
De todos os pensamentos, quais recortas?
Da rosa nasceste tu sem nunca murchar
Alimentando o meu ser, fazendo-me amar

Quis ser diferente,
Quis ser sempre o teu presente
Fazendo-te esquecer o teu passado
Torná-lo de ti apagado

Chorei, gritei...
Até já te magoei
Com todas as palavras cruéis que prenunciei

E agradeço-te por todas as vezes
Que foste embora para não discutirmos
Agradeço-te por tudo o que ambos sentimos

Embora não seja igual,
Sorrimos e somos felizes, embora de forma desigual
Lembro todos os dias a frase que nos unio
"Já não estás mais sozinho/a"

Lembro cada traço que naquela noite olhei
Lembro cada palavra que não disseste e desejei
Os teus olhos, tão mágicos
Fazem eles dos meus momentos, lendários!

E o teu sorriso,
O teu subúrbio junto ao meu ouvido
Sabes que de ti preciso

Não consigo negar
O que o coração, a mente, a alma teimam em falar
Simplesmente todas as pulsações querem te Amar
E recordo todos os dias, aquela noite junto ao Mar!


Patrícia Vieira
19.03.2009

Recordas-te?

Recordação Mágica

Sinto que caminhei,

Pelo infinito, pelo menos tentei

Construí mundos em que te podia olhar,

Somente ter liberdade de te Amar

Doce recordação,

Outrora maior razão

Se dissesse que tudo foi mau, mentiria

Entre lágrimas, sorrisos, fui feliz dia após dia

Talvez não tenhas sido o único a errar,

Eu também errei ao lutar e acreditar

Idealizei-te o meu Paraíso,

Construí tudo em ti que preciso

E ao ler tudo o que te escrevi,

Apercebo-me que foi por ti, que durante onze meses vivi

E as lágrimas surgiram naturalmente,

Desta doce e Mágica Recordação, em mim presente!

Patrícia Vieira

Foi assim... no inicio

Como eu queria
Era tudo o que mais pedia
Que esta noite estivesses aqui
E que pertencesses apenas a mim

Contra todos os obstáculos vou lutar
Tens de me ajudar,
Só juntos podemos vencer
És tu quem eu quero ter.

Saudades insaciáveis
Que por vezes trazem dúvidas manipuláveis
Que me fazem pensar,
Se é de mim que hás-de gostar!

Gosto de ti,
Como outrora não teria gostado de ninguém
És tu quem quero ter aqui
Este amor ninguém detém.

Os teus actos longe,
Fazem-me pensar se vale a pena tudo o que foi feito até hoje,
Por vezes os de perto,
Fazem-me não ter dúvidas que és tu quem quero!

Patrícia Vieira
25.03.2008

O telefone tocou...

Talvez tudo fique nas palavras que se construíram, e em meras ilusões em que se destruíram. Quero tornar a minha a voz muda, mas tenho necessidade de exprimir algo que quero soltar e o meu inconsciente alimenta.
Gostei tanto e de forma tão incondicional, capaz de mover oceanos mas não as tuas incertezas e indecisões.
Quero seguir em frente e tornar do meu caminho um piso plano onde possa caminhar com segurança. Não quero voltar a construir esperanças e sonhos no céu, porque sempre que o vento sopra tudo leva e nada mais volta.
Deixei de te falar, cruel dor, só eu sinto e dou por mim vezes sem conta a perguntar se ainda te posso amar, mas logo tropeço o pensamento com a voz que exprime o esquecimento!
O telefone tocou às 16:01 e do outro lado simplesmente a tua voz prenunciou "Estou?tou..." e num suspiro que saiu do peito apenas surgiu o click do meu dedo na tecla vermelha do telemóvel. Queria somente ouvir-te, talvez tenha esta necessidade porque dia após dia me proibo de ir ao teu encontro e perguntar-te, talvez simplesmente como estás.

Quero acreditar, quero apenas prenunciar que te esqueci, embora por vezes as minhas atitudes perante pensamentos e enquanto escreva pareçam contraditórias.

Apenas a música continuou a tocar depois de desligar, e estava curiosamente neste refrão:

Y Ahora Que No Te Tengo

Pienso En Todo El Tiempo Perdido

Que Perdi, Contigo!

Pues Por Amarte A Ciegas Yoo

No Escuche

Y Me Lanze a Si al Vacio Por Amor

Todos Me DijIeron,

Todos Me Advertian

Que Hay Flores

Que Tienen Espinas

Esquecidos foram todos os poemas, todas as palavras, todas as esperanças, tudo em ti, meras farsas. Necessito me exprimir, em prosa, em poema, em simples versos, em músicas, em desenhos, sei que guardá-lo para mim não significa libertar e enviar ao céu como recordação.

E apenas quero, e desejo que sejas isso na minha vida...

Uma recordação!

De,

Patrícia Vieira